Ontem gastei todo o meu dinheiro e comprei um lote em um condomínio em Marte. Eis a foto, cedida pela NASA, do meu pedaço de felicidade. Paguei caro para ter largura. Sem gente, sem bicho, sem planta, sem carro, sem computador. Eu e a imaginação poética vamos morar no vazio sideral grandão do infinito. No ser tão de mais.
No aberto pretendo não manter mais contatos com os tolos e nem com os que habitam em minha mente, memórias de estúpidos convívios do passado.
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